segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Maria Montessori

Hoje resolvi postar sobre Maria Montessori e seu método. Ela nasceu no norte da Itália, era filha única e desde pequena se interessou pelas ciências e decidiu enfrentar a resistência do pai e de todos à sua volta para estudar medicina na Universidade de Roma. Foi a primeira mulher a se formar em medicina em seu país, foi também pioneira no campo pedagógico ao dar mais ênfase à auto-educação do aluno do que ao papel do professor como fonte de conhecimento. "Ela acreditava que a educação é uma conquista da criança, pois percebeu que já nascemos com a capacidade de ensinar a nós mesmos, se nos forem dadas as condições", diz Talita de Oliveira Almeida, presidente da Associação Brasileira de Educação Montessoriana. 

Maria Montessori

A linha montessoriana valoriza a educação pelos sentidos e pelo movimento para estimular a concentração e as percepções sensório-motoras da criança.
O método Montessori parte do concreto rumo ao abstrato. Baseia-se na observação de que meninos e meninas aprendem melhor pela experiência direta de procura e descoberta. Para tornar esse processo o mais rico possível, a educadora italiana desenvolveu os materiais didáticos que constituem um dos aspectos mais conhecidos de seu trabalho. São objetos simples, mas muito atraentes, e projetados para provocar o raciocínio. Há materiais pensados para auxiliar todo tipo de aprendizado, do sistema decimal à estrutura da linguagem.






Seguem abaixo os links que mostram sobre sua vida e seu método.


Este explica sobre seu método:
 

Espero que gostem!

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Escola da Ponte

Resolvi postar hoje sobre a tão falada Escola da Ponte, para que possamos conhecer mais sobre ela e seus métodos de ensino.
A Escola da Ponte, é uma instituição pública de ensino, localizada em S. Tomé de Negrelos, no Distrito do Porto, em Portugal. O espaço é estruturado de modo que todos possam trabalhar com todos. 

Postarei um vídeo onde Rubem Alves conta da sua experiência  ao conhecer a Escola da Ponte em Portugal.

E aqui está um link da Revista Nova Escola, com uma matéria onde o educador português, José Pacheco, conta como é a Escola da Ponte.


"Não há salas de aula, e sim lugares onde cada aluno procura pessoas, ferramentas e soluções, testa seus conhecimentos e convive com os outros. São os espaços educativos. Hoje, eles estão designados por área. Na humanística, por exemplo, estuda-se História e Geografia; no pavilhão das ciências fica o material sobre Matemática; e o central abriga a Educação Artística e a Tecnológica." (José Pacheco)

Espero que gostem!

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Revista Escola entrevista Paulo Freire.

Encontrei uma entrevista muito interessante feita pela Revista Escola com Paulo Freire, realizada em 1993, onde ele fala sobre a importância da esperança para as transformações. Abaixo segue o link. 


Paulo Freire


"...não se deve tirar da professora o dever de ela ser professora, o dever de querer bem, de amar não apenas o menino, mas o próprio processo de que ela faz parte como um dos sujeitos, que é ensinar, que é formar. O que é preciso é que ela saiba que, quando a chamam de tia, no miolo desse tia o que existe, nem sempre lucidamente para a diretora da escola, é o seguinte: tia não pode fazer greve. Quanto mais você reduz a profissionalização a uma amorosidade parental, tanto menos a professora terá condições de brigar. Pelo menos é o que a ideologia espera. Digo também que ela pode gostar de ser tia e pode preferir continuar a ser chamada de tia. Nada contra isso. Mas é preciso que saiba o que há de manha ideológica quando chamam você de tia." (Paulo Freire)

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Rubem Alves

Do pouco que sei sobre Rubem Alves, de mais nada preciso para admirá-lo. 

“Pedagogo, poeta e filósofo de todas as horas, cronista do cotidiano, contador de estórias, ensaísta, teólogo, acadêmico, autor de livros para crianças, psicanalista, Rubem Alves é um dos intelectuais mais famosos e respeitados do Brasil.”


"Nasci no dia 15 de setembro de 1933. Sobre o meu nascimento veja a crônica Que bom que eles se casaram. Faça as contas para saber quantos anos não tenho. Que "não tenho", sim; porque o número que você vai encontrar se refere aos anos que não tenho mais, para sempre perdidos no passado. Os que ainda tenho, não sei, ninguém sabe. " (Rubem Alves)



Parte 1

Parte 2


"Minha estrela é a educação. Educar não é ensinar matemática, física, química, geografia, português. Essas coisas podem ser aprendidas nos livros e nos computadores. Dispensam a presença do educador. Educar é outra coisa. De um educador pode-se dizer o que Cecília Meireles disse de sua avó – que foi quem a educou: “O seu corpo era um espelho pensante do universo”. O educador é um corpo cheio de mundos.... A primeira tarefa da educação é ensinar a ver. O mundo é maravilhoso, está cheio de coisas assombrosas. Zaratustra ria vendo borboletas e bolhas de sabão. A Adélia ria vendo tanajuras em voo e um pé de mato que dava flor amarela. Eu rio vendo conchas, teias de aranha e pipocas estourando... Quem vê bem nunca fica entediado com a vida. O educador aponta e sorri – e contempla os olhos do discípulo. Quando seus olhos sorriem, ele se sente feliz. Estão vendo a mesma coisa. Quando digo que minha paixão é a educação estou dizendo que desejo ter a alegria de ver os olhos dos meus discípulos, especialmente os olhos das crianças." (Rubem Alves)







Videos: www.youtube.com



domingo, 17 de novembro de 2013

A importância do ato de ler. (Paulo Freire)



A "Importância do ato de ler", obra de Paulo Freire, é minha dica para uma leitura rápida e muito reflexiva. Foi o meu primeiro contato com as obras do autor e logo já me apaixonei pela sua humanização.

"O presente livro de Paulo Freire constitui-se em uma palestra sobre a importância do ato de ler em uma comunicação sobre as relações da biblioteca popular com a alfabetização de adultos e em um artigo que expõe a experiencia de alfabetização de adultos desenvolvida pelo autor e sua equipe em São Tomé e Príncipe." (Antonio Joaquim Severino)



"Um outro ponto que me parece interessante sublinhar, característico de uma visão crítica da educação, portanto da alfabetização, é o da necessidade que temos, educadoras e educadores, de viver, na prática, o reconhecimento óbvio de que nenhum de nós está só no mundo. Cada um de nós é um ser no mundo, com o mundo e com os outros." (Paulo Freire)